A distribuição de energia elétrica segue em alta. Não na bolsa de valores, mas como foco de notícias. Sempre com um elevado nível de tensão, já que muitos são os interesses envolvidos, além das próprias concessionárias de distribuição, seus acionistas, seus consumidores, seu Órgão Regulador, suas tarifas…
Saindo do Amazonas, com o conturbado – e ainda não terminado – processo de transferência de controle acionário da distribuidora amazonense, passando pela chuvarada na cidade de São Paulo, com falta de abastecimento e ameaças de caducidade de concessão, chega-se à discussão da prorrogação dos contratos. Desta vez, o assunto é nacional, já que envolve diversas distribuidoras [inclusive a paulistana].
São 19 distribuidoras – todas resultantes de processos licitatórios realizados, em geral, no final da década de 1990, como resultado do projeto ReSEB – reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro – com contratos a vencer entre 2025 [a EDP Espírito Santo] e 2031 [a Energisa Paraíba] e, nesse meio termo, muitas concentradas entre os anos de 2027 e 2028, com respectivamente, 7 e 6, das 19 distribuidoras.
Com a proximidade do término dos contratos, a questão já tem sido objeto de discussões há alguns anos. No entanto, em meados deste ano foi publicado o Decreto 12.068/2024, por meio do qual foram definidas diretrizes para que a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica avalie a prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica.
O comando governamental condiciona a prorrogação …
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