O mercado livre de energia no Brasil tem desempenhado um papel essencial na modernização do setor elétrico, tornando-se cada vez mais dinâmico e competitivo. Esse ambiente permite que agentes negociem contratos com maior flexibilidade e alinhamento às suas necessidades específicas. Instituído pela Lei nº 9.074/1995, o mercado foi regulamentado com o objetivo de oferecer maior autonomia e eficiência a consumidores livres, geradores e comercializadores, seguindo um calendário progressivo de abertura que, até hoje, ainda não foi completamente implementado.
Operar nesse ambiente, no entanto, exige habilidades estratégicas e analíticas avançadas, sendo a previsão de preços um dos pilares mais importantes para a maximização de resultados econômicos e a mitigação de riscos.
A formação de preços no mercado livre de energia é resultado de uma interação complexa entre fatores operacionais, regulatórios, mercadológicos e climáticos. No Brasil, os modelos matemáticos NEWAVE, DECOMP e DESSEM são utilizados para otimizar a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) a custo mínimo, projetando os custos marginais de operação que servem de base para calcular os Preços de Liquidação de Diferenças (PLD). Esses modelos incorporam elementos como previsões hidrológicas, despacho térmico e a integração de fontes renováveis não controláveis, oferecendo projeções para diferentes horizontes temporais: desde granularidade semi-horária para o dia seguinte até projeções mensais para até cinco anos.
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