As Baterias finalmente entram no jogo da Flexibilidade Operativa

A Portaria veio, sem dúvidas, em boa hora, uma vez que, além da clara necessidade de potência necessária para atendimento à ponta e manutenção da estabilidade eletroenergética do SIN, reiteradamente apontada nos estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico , o SIN vem incrementando a passos largos sua necessidade de flexibilidade operativa.

Atualmente, os requisitos de flexibilidade são atendidos majoritariamente pelas usinas hidrelétricas e pelas usinas termelétricas, todavia, tais atendimentos vêm esbarrando cada vez mais em questões relacionadas a restrições operativas impostas, cenário energético em deterioração, além do unit commitment, reduzindo fortemente a capacidade de atendimento aos referidos requisitos em função de tempos de rampa, tempo mínimo ligado e tempo mínimo desligado, por exemplo.

Em um sistema com penetração cada vez maior de usinas renováveis não tradicionais e não controláveis, além do crescimento da Geração Distribuída, a carga líquida do sistema sofre alterações significativas que imprimem desafios adicionais importantes ao ONS, reforçando a citada necessidade…