Os Sinais de Preços vêm ganhando cada vez mais espaço nas discussões setoriais que buscam aprimorar o mercado de energia e torná-lo mais racional economicamente para todos os agentes que atuam no segmento.
Muito se discute sobre a racionalização dos preços de energia e sua aproximação da operação real do sistema, sendo avaliados recorrentemente dois caminhos: (i) Avanços nos aprimoramentos dos modelos matemáticos de otimização do sistema a mínimo custo (NEWAVE, DECOMP e DESSEM) ou (ii) Adoção de formação de Preços por Oferta em mercado competitivo.
É fato que hoje os modelos possuem suas deficiências em representar a realidade operativa e não é difícil constatar isto, basta checar os resultados de operação ótima dos modelos que originam os PLDs e cruzá-los com a operação real (www.matchdaenergia.com.br).
Estes descasamentos, muito bem desenhados no “Match da Energia”, expõe as dificuldades em se representar corretamente a operação e os preços de energia via modelos, gerando curvas de preços que guardam pouca relação com os cenários de abundância ou escassez a depender do momento sazonal ou horário.
As consequências da falta de clareza nos preços de energia não apenas prejudicam a operação do mercado em si, em tempo real, mas também o direcionamento de investimentos no Sistema, necessitando-se de medidas do Governo e do Regulador para a criação de produtos que atendam aos requisitos operativos do Sistema à luz dos estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Esforços no sentido de se aprimorarem as cadeias de modelos …
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