Parte 1 – O Repasse de Custos dos Leilões de Capacidade

Os picos de consumo no fim da tarde estão cada vez mais desafiadores porque exigem a elevação de produção de um grande número de usinas, ao longo de um período relativamente curto de tempo, como pode ser observado na Figura 1. Para uma quarta-feira (dia útil), em abril de 2023, ao meio-dia a carga era de aproximadamente 64.000MW, já às 18h a carga era superior a 81.000MW, exigindo um acréscimo de potência próximo de 3.000 MW por hora durante o período da tarde.

Figura 1 - Pico de consumo em uma quarta-feira de abril de 2023.

Para que esses acréscimos de potência ocorram de forma programável e segura, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) utiliza as usinas hidroelétricas e as usinas termoelétricas, recorrendo – inclusive – a usinas termoelétricas adicionais quando os modelos computacionais utilizados no despacho otimizado não oferecem toda a segurança que o Operador julga necessária.

Com as mudanças climáticas e variações de temperatura, vento e precipitação cada vez mais intensas, mais intensas também tendem a ser as variações de consumo. De forma geral, a rampa de carga ao longo da tarde tende a ser mais acentuada.

Para garantir o atendimento seguro ao consumo, o ONS precisa ser capaz de seguir a carga. Atualmente, o mecanismo mais empregado tem sido a contratação por meio de Leilões de Reserva de Capacidade de usinas termoelétricas que podem ser acionadas rapidamente.

Assim, os Leilões de Reserva de Capacidade têm sido estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com base em estudos…

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